Consegui finalmente assistir esse filme e recomendo (altamente) esse filme. Delicado, sensivel e de alta qualidade. Essa é a típica produção que nos mostra que bons filmes existem e sempre existirão, desde que você saia do meio “Hollywood”. É um filme de vampiro, de vampiro criança, do primeiro amor. Filme (quase) fofo. Na verdade talvez seja o filme de vampiros mais sutil que eu já tenha visto. Tudo sem crucifixo, sem alho nem caixão.
SPOILER (Selecione para ler):
Um dia Oskar tá na frente da casa dele, treinando com uma faca pra tentar se defender dos moleques quando aparece uma menina estranha que começa conversar com ele e logo de cara já diz que não pode ser amiga dele. Ela ensina Oskar a ter coragem e diz que pode defendê-lo. E o laço de amizade dos dois vai aumentando, ao mesmo tempo que mortes vão ocorrendo por perto da casa deles. Nós sabemos o que acontece, Oskar quase sabe e a menina não tá nem aí pra quem saiba, ela só precisa se alimentar. Quando Oskar pergunta pra ela se ela é uma vampira, ela só responde que ela se alimenta de sangue. E quando ele pergunta pra ela sua idade, ela diz que tem 12 anos, há muito, muito tempo. E pronto.
O moleque começa a se defender e começa a ficar interessado na menina. Eles conversam por código morse, ela se importta se não está cheirando tão mal perto dele. Detalhes que mostram o interesse mútuo. O legal dessa sutileza que eu disse antes é que não necessariamente é pra esconder nada, muito pelo contrário. O diretor faz questão de mostrar o quanto a vampira precisa do sangue e não se importa. E o quanto ela é uma criança só e não toma cuidado com nada, como deveria. Ou como a gente acha que um vampiro deveria tomar cuidado ao matar, morder e se alimentar por aí.
Postagem alterada após publicação…